Vamos imaginar que uma partícula de poeira cai no nosso olho direito. Que olho irá piscar? O direito, é claro. O olho esquerdo não vai piscar por engano porque o corpo nunca se engana. Quando não deixamos o nosso corpo guiar-nos, aí criamos um grande problema.
No outro dia li isto e deu-me que pensar... De facto esta experiência que eu fiz da fome física e psicológica foi tentar ouvir o meu corpo, tentar perceber os seus sinais.
Não é fácil e é preciso estar com muita atenção para perceber a mensagem que o nosso corpo nos quer transmitir. Durante o fim de semana prolongado ignorei alguns sinais que não devia e no Domingo à noite vi um 54.0 na balança.
Decidi voltar a ouvir o meu corpo e a reagir face às necessidades e sinto que estou no caminho certo. Sei que não vou poder viver a vida toda a contar calorias para saber se irei ou não manter o peso, tenho de arranjar uma forma mais natural.
Eu sempre senti que não era muito normal ter tanto sono pela manhã mesmo quando dormia 10 horas... Agora estou a descobrir que comer muito à noite, além de me ter tornado numa pessoa mais gordinha, torna-me mais cansada.
Ora pensemos... Se obrigamos o corpo a trabalhar (fazer a digestão) quando ele deveria estar a descansar, é óbvio que ele vai estar mais cansado pela manhã!
De momento estou a usar a minha preguiça natural para me ajudar a conseguir atingir este objectivo. Quando a fome psicológica me ataca à noite penso "se comer agora, amanhã vou acordar cansada".
Sentir-me cansada e sonolenta para mim é das piores coisas, não há nada como acordar bem-disposta e relaxada! Então este pensamento é mais do que suficiente para desistir imediatamente da ideia de ir comer.
Isto tudo para vos dizer que ontem bebi leitinho antes de ir pra cama (antes disso tinha comido às 19h) e mais uma vez acordei sozinha e bem-disposta antes do despertador tocar!
Sabem quantas vezes isto me acontece? Muito raramente, e esta semana é a segunda vez! Será coincidência?